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As Cruzadas; Refutando mitos n° 1 - As Cruzadas foram contra pacíficos muçulmanos que nada fizeram ao Ocidente.



Não há nada de mais falso. 

Desde os tempos de Maomé, os muçulmanos lançaram-se à conquista de territórios no mundo cristão. 

E fizeram um ótimo trabalho: após poucos séculos de incessantes conquistas, os exércitos muçulmanos tomaram todo o norte da África, o Oriente Médio, a Ásia Menor e a maior parte da Península Ibérica. 

Em outras palavras: ao findar o século XI, as forças islâmicas já haviam capturado dois terços do mundo cristão.

A Palestina, terra de Jesus Cristo; o Egito, berço do monarquismo cristão; a Ásia Menor, onde São Paulo estabeleceu as primeiras comunidades cristãs. 

Não conquistaram a periferia da Cristandade, mas o seu núcleo. E os impérios muçulmanos não pararam por aí: continuaram pressionando pelo leste em direção a Constantinopla, até que finalmente a tomaram e invadiram a própria Europa.

Se uma agressão não provocada existiu, foi a muçulmana. Chegou-se a um ponto em que só restava à Cristandade defender-se ou simplesmente sucumbir à conquista muçulmana. 

A Primeira Cruzada foi convocada pelo Papa Urbano II em 1095 para atender aos apelos urgentes do Imperador bizantino de Constantinopla, Aleixo I Conmenus (1081-1118). 

Urbano convocou os cavaleiros cristãos para irem em socorro dos seus irmãos do Leste. 

Em outras palavras, as Cruzadas foram desde o início uma guerra defensiva. 

Toda a história das Cruzadas do Ocidente foi uma resposta à agressão muçulmana a territórios cristãos no Oriente.

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