E começaram os preparativos para o Dia D deste ano, que acontecerá nos dias 26 e 27 de Setembro em local já definido, mas ainda não posso revelar pois faltam acertar pequenos detalhes.
Por isso tenho tido pouco tempo para postar aqui no Blog, e até de ler o que os outros blogueiros daqui de Belem postam, mas ultimamente tenho acompanhado alguns post no RPG Pará, http://rpgpara.blogspot.com/ , onde o autor Rodrigo Ragabash entrevista um Rpgista por semana, e notei um tema recorrente, comum a quase todos os entrevistados: O Cenario Rpgistico de Belem.
Muitos falam que os jogadores novos precisam sair de suas casas para encontrar outros jogadores, que o RPG é um grupo fechado, que falta gente que organize eventos, que precisa crescer, que bom mesmo era na epoca dos "Grandes Projetos"...
Eles falam que os novos jogadores precisam sair de casa para interagir com outros jogadores, mas eles, os mais velhos, a maioria, não faziam isso, tem muitos caras ali que eu nunca vi, e jogo a 16 anos, cobrar dos novos uma atitude que vc´s não tem até hoje, não dá!
Grandes Projetos eram os maiores segregadores que existiam, eles decidiam quem podia jogar ou não, se vc chegasse lá sem conhecer ninguem e pedisse para jogar tomava um sonoro NÃO na cara, eu sei disso por experiência propria. e ainda foi de um desses grupos que saiu o cara que disse que tinha registrado o RPG no nome dele em Belem e que ninguem jogaria na cidade se não estivesse no grupo dele.
Olhem em volta de vc´s, O RPG mudou totalmente, no mundo com internet, orkut, twitter,blogs, quem vai querer saber de projetos caseiros de jogos que nem existem mais? O Tempo desses projetos passou e tem gente que ficou presa no Tempo, e acha que ainda estamos na decada de 90.
O mesmo cara que disse que o RPG precisa crescer em Belem, disse tambem que não participa de nenhuma campanha, sem jogar ou narrar ele quer que o RPG cresça como? Por Osmose?
Então porque vc´s antigos jogadores não deixam suas casas para conhecer outros jogadores? porque não aparecem nos eventos ou até façam um ao invés de ficar reclamando que falta gente para organizar eventos na cidade?
Faço Um convinte a vc´s, apareçam no Dia D, dia 26 e 27 de setembro, deêm as caras e o primeiro passo para uma mudança no cenario.
Por isso defendo a idéia de jogos de RPG simplificados para ensinar novos jogadores e também usar temáticas que eles gostam, seja anime, mangá, jogos eletrônicos (o tema) ou outra coisa recente dos últimos anos.
Uma pena que seja escasso jogos para iniciantes como RPG QUEST que tem mapas e miniaturas. Só assim novos jogadores podem aprender sozinhos esse jogo tão complicado de se aprender sem alguém explicando.
A EIRPG tinha uma coisa fantástica que era, na sexta feira, ser gratuita, incentivando mestres/narradores experientes a mestrarem para jogadores novos.
Com a falta de prêmios, ingresso caro, transporte custosos a locais de eventos distantes, os jogadores experientes perderam o prazer de ir encontrar os novos e ter esta troca de experiências. Uma pena mesmo.
Como o rapaz falou a pouco, a falta de rpgs de boa qualidade, gratuitos também influencia nisto.
Falta de prêmios? Ingresso caro? Transporte custoso? Da última vez que fui a um evento, paguei "busão" ida-volta e um quilo de alimento não-perecível para entrar, e nada mais!
Vocês devem estar achando que não sou dessa época, mas jogo RPG desde 1992, e não precisei participar de um evento para começar a jogar - bastou o convite de um colega de classe.
Me lembro de que jogava RPG porque é algo divertido, não porque dava prêmios (claro, tinha o XP, mas acho que esse mérito fica para outra hora).
Se "dar prêmios" for uma das poucas alternativas atuais para atrair novos jogadores, algo está tremendamente errado.
Preciso admitir que alguns dos "velhos jogadores" são tremendamente segregadores, mesmo agora que NÃO estão mais jogando: todas vez que me vêem jogando eles dizem "larga esse negócio de RPG", "isso é perda de tempo", e coisas do tipo!
Bem, espero que eles sejam apenas minoria, já que das poucas vezes em que eu não pude mestrar para quem me pediu, eu dava uma cópia de meu 3D&T Fastplay, alguns dados de seis faces e dicas de como mestrar para o jogador que quisesse fazê-lo (nota: era para ele ficar).
E jogava como jogador! (desculpem o trocadilho).
Queria ter aparecido no Dia D, mas não tenho nenhuma desculpa melhor que "estava com preguiça", pois tinha outras coisas para cuidar no fim de semana - mas queria poder ter ido.
3 Comentários
Por isso defendo a idéia de jogos de RPG simplificados para ensinar novos jogadores e também usar temáticas que eles gostam, seja anime, mangá, jogos eletrônicos (o tema) ou outra coisa recente dos últimos anos.
Uma pena que seja escasso jogos para iniciantes como RPG QUEST que tem mapas e miniaturas. Só assim novos jogadores podem aprender sozinhos esse jogo tão complicado de se aprender sem alguém explicando.
Gilson
Com a falta de prêmios, ingresso caro, transporte custosos a locais de eventos distantes, os jogadores experientes perderam o prazer de ir encontrar os novos e ter esta troca de experiências. Uma pena mesmo.
Como o rapaz falou a pouco, a falta de rpgs de boa qualidade, gratuitos também influencia nisto.
Vocês devem estar achando que não sou dessa época, mas jogo RPG desde 1992, e não precisei participar de um evento para começar a jogar - bastou o convite de um colega de classe.
Me lembro de que jogava RPG porque é algo divertido, não porque dava prêmios (claro, tinha o XP, mas acho que esse mérito fica para outra hora).
Se "dar prêmios" for uma das poucas alternativas atuais para atrair novos jogadores, algo está tremendamente errado.
Preciso admitir que alguns dos "velhos jogadores" são tremendamente segregadores, mesmo agora que NÃO estão mais jogando: todas vez que me vêem jogando eles dizem "larga esse negócio de RPG", "isso é perda de tempo", e coisas do tipo!
Bem, espero que eles sejam apenas minoria, já que das poucas vezes em que eu não pude mestrar para quem me pediu, eu dava uma cópia de meu 3D&T Fastplay, alguns dados de seis faces e dicas de como mestrar para o jogador que quisesse fazê-lo (nota: era para ele ficar).
E jogava como jogador! (desculpem o trocadilho).
Queria ter aparecido no Dia D, mas não tenho nenhuma desculpa melhor que "estava com preguiça", pois tinha outras coisas para cuidar no fim de semana - mas queria poder ter ido.