4. Considerações finais
O stress pós-moderno,
provocado por inúmeros fatores, como o elevado índice de desemprego, jornadas
de trabalho severas e falta de recursos financeiros, fez com que muitos seres
humanos adquirissem um grande déficit na arte de imaginar, de criar. O
computador, TV a cabo, a internet, as revistas, os vídeos-game propõem
uma grande dinamicidade, na qual a troca de informações se dá de forma muito
veloz, com muita participação e interatividade, e as instituições de ensino
ainda não conseguiram se adaptar a essa realidade.
O roleplaying game tenta
resgatar este artifício unicamente humano: a capacidade de imaginar, e pode,
com professores capacitados, ser utilizado como meio para conscientização
política e para uma educação histórica. Não é demasiado afirmar que as
linguagens alternativas não devem substituir plenamente o método pedagógico
vigente e tampouco serem comparadas a um neo-tecnicismo, com a única utilidade
de chamar a atenção do aluno. Sua função é a de estimular o aluno a aprender, a
confiar em sua criatividade, em democratizar a produção em sala de aula, a
produzir arte aliada à ciência, e isso sem se eximir do ensino habitual. Negar
que imaginação e estudo podem caminhar juntos é rasgar uma generosa fatia da
obra de Monteiro Lobato.
5. Referências bibliográficas
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